MANILA, Filipinas – O líder da seita do Reino de Jesus Cristo (KJC) e suposto agressor sexual, Apollo Quiboloy, já aceitou a convocação do Senado na quinta-feira.
O gabinete da senadora Risa Hontiveros informou sobre o caso na sexta-feira, observando que foi a conselheira geral do KJC, Marie Dinah Tolentino Fuentes, quem recebeu a intimação no caso do televangelista assediado.
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Quiboloy foi condenado a comparecer na terça-feira da próxima semana, 5 de março, perante a Comissão do Senado de Hontiveros sobre Mulheres, Crianças, Relações Familiares e Igualdade de Género, que está a investigar os alegados crimes dele e do seu KJC.
Hontiveros já havia dito que se Quiboloy não comparecesse à audiência, ela o puniria por desacato e mandaria prender o autoproclamado “Filho Designado de Deus”.
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Quiboloy alegou que conspirou para matá-lo, razão pela qual se escondeu apesar de ter sido intimado a comparecer perante um inquérito do Senado.
Num comunicado áudio divulgado quarta-feira, Quiboloy acusou o governo dos Estados Unidos de preparar um plano para assassiná-lo. Ele disse que o suposto plano envolveria assassinos invadindo sua propriedade com o objetivo de sequestrá-lo e, por fim, assassiná-lo.
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Ele implicou o presidente Ferdinand Marcos Jr. no plano de assassinato, alegando que Marcos conspirou com os EUA para realizá-lo.
No entanto, a polícia filipina disse quinta-feira que não interceptou nenhuma informação que indicasse que a vida de Quiboloy estivesse em perigo.