Neda alerta que o aumento salarial proposto de P100 pode prejudicar as pequenas empresas

Elevação. Foto stock INQUIRER.net

A agência de planejamento socioeconômico do estado disse que as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) podem não ter condições de arcar com o aumento total proposto de P100 no salário mínimo diário para trabalhadores privados.

A subsecretária Rosemarie Edillon da Autoridade Nacional de Economia e Desenvolvimento (Neda) disse que sua análise mostra que os aumentos promovidos pelo Senado podem prejudicar os balanços das pequenas e médias empresas, que historicamente representam mais de 99% das empresas em todo o país. .

Edillon acrescentou que mesmo as poupanças geradas pelas pequenas e médias empresas como resultado da lei de reforma fiscal da era Duterte, que reduziu a taxa de imposto sobre as sociedades, não seriam suficientes para cobrir os custos adicionais de implementação do aumento salarial.

“Nós vimos [that] para micro pequenas e médias empresas [enterprises], eles não podem pagar. As poupanças do CREATE não serão suficientes para cobrir o aumento salarial adicional”, disse Edillon aos jornalistas à margem do fórum de segunda-feira. Ela estava se referindo à Lei de Recuperação de Empresas e Alívio Fiscal Empresarial ou à Lei CREATE.

“Para os grandes [companies]eles podem pagar, mas apenas se incluir apenas o salário mínimo”, acrescentou.

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Na segunda-feira, em terceira e última leitura, o Senado aprovou um projeto de lei que exige um aumento de P100 no salário mínimo diário para trabalhadores do setor privado.

O Projeto de Lei 2.534 do Senado, consistente com o Relatório do Comitê 190, recebeu 20 votos a favor, zero votos contra e zero abstenções. Os grupos laborais já estão a apelar à Câmara dos Representantes para que introduza legislação.

Ruim para a inflação?

No entanto, grupos como a Fundação para a Liberdade Económica (FEF), uma organização de defesa pública, opõem-se à medida, que, segundo eles, irá “aumentar a inflação” e forçar o Bangko Sentral ng Pilipinas (BSP) a aumentar ainda mais os já elevados custos dos empréstimos. neste momento.

A FEF alertou também que as pequenas e médias empresas que não podem suportar aumentos salariais podem recorrer a dolorosos despedimentos para permanecerem em atividade.

Os dados mostraram que a inflação caiu para 2,8 por cento em Janeiro, a leitura mais baixa em mais de três anos. Este foi o segundo mês consecutivo em que o crescimento dos preços caiu para a meta do BSP de 2-4 por cento, depois de permanecer acima da faixa durante 20 meses.


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“Isto aumentará significativamente a inflação e o aumento adicional generalizado dos salários forçará as empresas a cobrar preços mais elevados. A espiral subsequente de salários e preços irá corroer o poder de compra dos cidadãos, provocando exigências generalizadas de futuras rondas de aumentos salariais”, afirmou a FEF num comunicado. INQ



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