Duque quer que o caso de suborno de Sandigan seja arquivado

Duque quer que o caso de suborno de Sandigan seja arquivado

Ex-Diretor de Saúde Francisco Duque III – PPA Pool

MANILA, Filipinas – O ex-secretário de Saúde Francisco Duque III pediu ao Sandiganbayan que rejeitasse o caso de suborno pendente contra ele por seu suposto envolvimento na transferência ilegal de P41,46 bilhões em fundos do Departamento de Saúde (DOH) para o Orçamento de Serviços de Aquisições e gestão (PS-DBM) para adquirir suprimentos relacionados à pandemia, como kits de teste da COVID-19 e máscaras faciais.

Em uma moção de rescisão apresentada na segunda-feira, Duque afirmou que a taxa de serviço adicional de quatro por cento – ou P1,66 bilhão do custo total do pedido – paga pelo DOH ao PS-DBM foi “autorizada” pela Ordem Executiva nº 359 emitida em 1989.

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A OE estabelece procedimentos do sistema de aquisição que abrangem suprimentos, materiais e equipamentos comumente usados.

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“No entanto, não há nenhum elemento de lesão ou prejuízo ao governo, conforme alegado pelo Provedor de Justiça, daí a moção para anular”, disse Duque numa mensagem ao Inquirer.

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Ele alegou que a taxa adicional cobrada pelo PS-DBM “inclui[s] seu pessoal e outras despesas operacionais”, acrescentando que “qualquer excedente será devolvido ao governo nacional”.

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Em resposta ao pedido de Duque, o Provedor de Justiça Samuel Martires disse aos repórteres que era sua prerrogativa “buscar soluções legais”.

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O caso foi aberto pelo Provedor de Justiça no mês passado contra Duque e o antigo subsecretário do Orçamento, Christopher Lloyd Lao, depois de ter sido estabelecida uma causa provável para os responsabilizar por suborno.

Lao foi preso em 18 de setembro na cidade de Davao, mas foi libertado após pagar fiança de P90.000.

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Os promotores estaduais disseram que Duque e Lao “agiu com manifesta má-fé ou negligência grave e indesculpável” em suas funções como secretário de saúde e chefe do PS-DBM devido a supostas irregularidades na transferência de fundos entre suas agências de março a dezembro de 2020.

O DoH, então liderado por Duque, deveria primeiro ter determinado se a utilização do PS-DBM aceleraria a aquisição de equipamento de protecção individual necessário aos profissionais de saúde pública durante o auge da crise da Covid-19, disse o Provedor de Justiça.


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Acrescentou que o DOH, como entidade contratante, tinha autoridade para negociar ou adquirir diretamente os itens necessários relacionados ao COVID-19, tornando desnecessária a solicitação dos serviços do PS-DBM.

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