LONDRES – Os países ocidentais deveriam ser mais ousados no confisco de bens russos que congelaram após a invasão em grande escala da Ucrânia pelo país em 2022, disse o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.
Sunak, escrevendo numa edição inicial do Sunday Times para assinalar dois anos desde o início do conflito, disse que a Ucrânia ainda precisa de mais armas, drones e munições de longo alcance, bem como de outra ajuda.
“Devemos ser mais ousados em atacar a economia de guerra russa…. Também precisamos de ser mais ousados na apreensão de centenas de milhares de milhões de bens russos congelados”, afirmou.
LEIA: EUA acusam oligarcas russos de comemorar aniversário da invasão da Ucrânia
No mês passado, o secretário de Investimentos britânico, Dominic Johnson, reuniu-se com o vice-secretário do Tesouro dos EUA, Wally Adeyemo, para discutir a apreensão de ativos russos congelados, mas sublinhou que isso deve ser feito de acordo com o direito internacional.
A União Europeia, os Estados Unidos, o Japão e o Canadá congelaram aproximadamente 300 mil milhões de dólares em activos do banco central russo em 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia.
O Grupo dos Sete países está a explorar a possibilidade de confiscar bens para forçar a Rússia a pagar pelos danos causados pela invasão da Ucrânia.
LER: Reino Unido anuncia novas sanções contra a Rússia, incluindo proibição de diamantes
Sunak também apelou aos Estados Unidos para que continuem a fornecer apoio financeiro e militar à Ucrânia.
“Nunca devemos subestimar o que a América fez pela Ucrânia e pela segurança euro-atlântica. Exorto-os a continuar este apoio e tenho certeza que o farão”, escreveu ele no artigo.
O ministério da defesa britânico anunciou no sábado 245 milhões de libras (311 milhões de dólares) em ajuda para financiar munições de artilharia ucraniana.
($ 1 = 0,7887 libras)